Ligue 192

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

De acordo com Enfermeiro Cícero Francalino, existe um Movimento no município de Feijó em busca de denegrir a imagem do hospital.

DIREITO DE RESPOSTA.

 De acordo com o enfermeiro Cícero Francalino, hoje o município de Feijó, tem uma unidade hospitalar do governo do Acre, que atende diariamente uma média de 80 a 120 pessoas, das quais apenas 15 a 20 são situações de urgência e emergência o restante é ambulatório (o que deveria ser resolvido na rede básica, ou seja, nos postos de saúde). O mesmo já mostrou planinha em outras ocasiões e já foi até aos meios de comunicações, provar que a demanda está crescente, o que curiosamente aconteceu após a mudança da administração municipal.
Na gestão anterior onde pelo menos 05 postos de saúde funcionavam, com médicos, enfermeiros, Téc. de Enfermagem e Agentes comunitários de saúde, além de um arrojado e moderno planejamento de saúde itinerante que dava uma boa cobertura aos munícipes da zona rural, o atendimento anual no HGF ficava no máximo na casa dos 15.000 (o que dava uma média de 41 atendimentos por dia), hoje ultrapassa a casa dos 35.000 atendimentos por ano.
Além do mais existe uma questão cultural e comportamental por boa parte da população; 1)cultural: “onde tudo se resolve no hospital” – modelo antigo de atenção do SUS antes da descentralização -  2)comportamental: “no hospital não precisa acordar cedo para pegar ficha ou correr o risco de não ter médico” – situação instalada devido a fragilidade na atenção básica – esses dois ingredientes são cruciais para tornar a unidade hospitalar e de pronto atendimento, alvo fácil para críticas e exploração pela politicagem já que se torna difícil prestar uma assistência a maior parte da população, que por não ter para onde ir acaba sobrecarregando um serviço que está programado para ser um suporte a rede básica de assistência à saúde.
Então, se o povo feijoense, puder observar o que está acontecendo é pura politicagem da mais baixa possível, onde quem está sofrendo com isto é a população.  Tudo está sendo geradas para dar ênfase às deficiências que existem na média complexidade, mascarando a desastrosa atenção que esta sendo oferecida ao contribuinte na atenção básica.  A atual gestão municipal está procinando uma pessoa e uma rádio para denegrir a imagem do hospital, o qual é a única casa que ainda dá atendimento a população do município.
Tem-se cadastrado dez unidades de saúde na atenção básica no município de Feijó, inclusive um consultório particular, no entanto, quantos postos de saúde funcionam no município dos dez que se tem cadastrado?   Isto acaba acarretando problemas para a população a qual fica desassistida. Além, de não ter os profissionais médicos para trabalharem faltam matérias, medicamentos e insumos  para atender a população. E, esta problemática todo acaba sobrecarregando a única unidade hospitalar do município, fazendo com que muitas das vezes  esta unidade hospitalar ofereça um atendimento precário.
O hospital geral de Feijó tem toda estrutura básica para atender todas as pessoas que procurarem esta unidade de saúde.  A média de internação fica em 15 pacientes dia  e o hospital tem condições  de atende 36 pessoas em seus leitos, se tem pouco, mas o pouco que se tem é disponibilizado a população.
Tem-se 01 médico clínico geral e 01 enfermeiro por plantão 24h que atendem diariamente todas as pessoas que buscam por socorro no hospital (fazendo o papel do que deveria ser feito por pelo menos mais 07 médicos e 07 enfermeiros que não existem na rede básica além das unidades fantasma que não oferecem condições nenhuma de atendimento) e quando, não há condições de os problemas de saúde deste pacientes serem resolvidos no HGF, os mesmos são encaminhados por meio do TFD,  para resolverem seus problemas de saúdes em outras unidades hospitalares fora do município.
Em relação ao atendimento por parte de alguns funcionários, que tratam mal aos cidadãos que procuram o hospital, será ofertado curso de humanização visando melhorias no atendimento.
O infante incidente que ocorreu envolvendo minha pessoa e o Sr. ANTONIO MESSIAS, deu-se início no DOMINGO, devido minha atitude enérgica para impedi-lo de concluir uma ação irresponsável, ilegal e desesperada de fazer sensacionalismo e politicagem com a imagem de um paciente INDÍGENA que se encontrava internado em delicada situação de saúde em um dos leitos do HGF.  Situação onde tive que acionar a Polícia Militar para impedi-lo de sair com material fotográfico digital e assim cometer um delito e uma agressão irreparável à imagem e aos direitos do cidadão enfermo que se encontrava sob minha responsabilidade.
O locutor não se dando por satisfeito, na SEGUNDA-FEIRA, utilizou-se mais uma vez indevidamente da freqüência de rádio para denegrir minha imagem e a do local onde trabalho, compelido ao direito de resposta e a prestar esclarecimentos a população, e por não ter nada a esconder, fui até o estabelecimento como em outras ocasiões (a população é testemunha disto), ao passo que fui recebido pelo seu assistente PAULINHO, que me ofertou uma cadeira e papel para rascunho, contudo, para minha surpresa, o circo já estava armado.  Os policiais que lá estiveram agiram muito bem para acalmar os ânimos do locutor que se exaltaram sem nenhum motivo (afinal o ofendido era eu) e me deram uma carona até a delegacia para que eu pudesse registrar um boletim de ocorrência contra o transgressor, que diga-se de passagem, não é o primeiro, são muitas as pessoas que se sentem lesadas por ANTONIO MESSIAS em nosso município.
Quanto ao atendimento prestado à renovação do aparelho gessado, só faço o que é de minha alçada, por vezes sou compelido pelas circunstâncias e pelo prazer que tenho de ajudar ao próximo e faço procedimentos que sei fazer, sob supervisão do médico assistente. São coisas desse tipo, e pessoas que inclusive já acionaram o FEDEGO juridicamente, que só tentou ajudar, que me fazem tomar decisões de me recusar a realizar procedimentos que não é de minha competência. Surpreendeu-me a atitude da usuária a qual deveria primeiro esperar pela desenrolar da investigação policial a respeito e aí sim tornar público minha sentença, entendo suas preocupações, contudo, lamento a forma como foi manipulada por ANTONIO MESSIAS.
Fico perplexo como se vai do céu ao inferno na minha profissão, enquanto atuamos salvando vidas e dando a vida por uma profissão, existem pessoas utilizando-se da irresponsabilidade, da fraude, e dos meios de comunicações para fazerem politicagem e cometerem crimes contra a honra e a dignidade das pessoas, além de enganarem e manipularem a opinião pública a bel prazer sem nenhum escrúpulo.   
Quanto as matérias que foram veiculadas a meu respeito por donos de blogs irresponsáveis e outros que inclusive recebem DINHEIRO público para fazer sensacionalismo com o infortúnio alheio, estou tomando as devidas providencias junto ao judiciário e a polícia federal no sentido de fazer valer meus direitos e do cidadão ludibriado. 
           
Um abraço,
Enf. Cícero Francalino da Rocha 

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